quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Meu jardim




Sou feliz por muitas coisas, infinitas coisas, algumas nem saberia ou conseguiria explicar, contudo uma delas é meu Jardim, permitam-me aqui dá-lo nome próprio e escrevê-lo com “J” maiúscula.  Jardim sempre foi sinônimo de harmonia, Epicuro já nos admoestava sobre a necessidade de irmos ao jardim e nele fazermos amigos, analisarmos nossas vidas e adquirirmos autonomia; conceitos essenciais para se chegar a felicidade segundo o filósofo edonista.  Meu Jardim é simples, se é que se pode dizer isso de um jardim, nele não se configuram as linhas do “Designer Green” tão presentes nos jardins contemporâneos, contudo está repleto de flores diversas, cada qual com sua beleza e perfeição, recebe visitas de vários pássaros, entre eles, pombas rolas, colibris (pequenos beija-flores), bem-te-vis, pardais e o belo, porém com apelido nada agradável, “caga sebo”. Nele também podemos observar as abelhas, incansáveis operárias a sugar o néctar das flores para produzir o mais puro e nobre alimento, o mel. Assim, o sentimento é sempre de leveza e gratidão a Deus ao contemplar pequena e infinita beleza que nos conduz a meditação, reflexão, contemplação...

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