Meu jardim
Sou feliz por muitas coisas,
infinitas coisas, algumas nem saberia ou conseguiria explicar, contudo uma
delas é meu Jardim, permitam-me aqui
dá-lo nome próprio e escrevê-lo com “J” maiúscula. Jardim sempre foi sinônimo de harmonia,
Epicuro já nos admoestava sobre a necessidade de irmos ao jardim e nele
fazermos amigos, analisarmos nossas vidas e adquirirmos autonomia; conceitos
essenciais para se chegar a felicidade segundo o filósofo edonista. Meu Jardim é simples, se é que se pode dizer
isso de um jardim, nele não se configuram as linhas do “Designer Green” tão presentes nos jardins contemporâneos, contudo
está repleto de flores diversas, cada qual com sua beleza e perfeição, recebe
visitas de vários pássaros, entre eles, pombas rolas, colibris (pequenos beija-flores),
bem-te-vis, pardais e o belo, porém com apelido nada agradável, “caga sebo”. Nele também podemos
observar as abelhas, incansáveis operárias a sugar o néctar das flores para
produzir o mais puro e nobre alimento, o mel. Assim, o sentimento é sempre de
leveza e gratidão a Deus ao contemplar pequena e infinita beleza que nos conduz
a meditação, reflexão, contemplação...
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